Gostaria de ter subido este post antes do jogo de ontem, mas não tive tempo.
É apenas um registro de minha particular despedida do mítico Palestra Itália, o templo sagrado onde o Palmeiras manda seus jogos. Um alçapão infernal para nossos rivais, com uma torcida que não se cala e que canta e vibra - mas que pode tornar-se um inferno para nossos próprios jogadores, quando eles não atuam de forma coerente com nossa história e não aguentam o peso da camisa verde (coisa que tem acontecido até frequentemente demais, diga-se).

Pois é, em minhas últimas férias em São Paulo estive no Verdão 1 x 0 Vitória, naquele temporal que caiu num sábado à noite. Aquela fora a penúltima apresentação do time em nostra casa.
Saí correndo às 5 da tarde de uma festa, vesti minha camisa 2009 dentro da estação do metrô e em vez de seguir até a Barra Funda, desci na estação Sumaré e peguei um táxi, para que eu não perdesse o início do jogo às seis e meia. Isso é que é localização conveniente, podemos escolher duas estações de metrô em duas linhas diferentes. Encontrei o Mauricio na entrada do Palestra e deu tempo de entrar antes do jogo.
O taxista era um sãopaulino fanático que se admirou do público que estava na Turiassu naquele horário e naquela chuva. Também ficou impressionado pelo que contei de aquela ser a penúltima apresentação do Palmeiras antes da reforma. Faltou divulgação aí, mesmo com a indefinição política creio que ações de marketing são imprescindíveis. É um absurdo que apenas a torcida esteja a par dos acontecimentos, afinal o Palestra Italia é o estádio mais antigo de São Paulo em funcionamento, não é?
Bom, no jogo fiz minha despedida visual daquelas arquibancadas, da vista da cidade que temos dela, do jardim suspenso, dos prédios vizinhos com as luzes piscantes, de tudo. Me despedi daquelas disposições das arquibancadas e das torcidas (amendoins, TOs, "castanhas", povão, corneteiros...). Afinal na nova arena, não será mais a mesma coisa. Mas com certeza tudo permanece dentro da gente.
Palestra Itália Eterno!
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