O Palmeiras e a colônia japonesa
Já que nesta semana se comemora o Centenário da Imigração Japonesa, nada mais justo que homenagear a colônia nikkei. Faremos isto com este post sobre o mesa-tenista e palmeirense ilustre Hugo Hoyama.
Hugo-san é hoje o maior vencedor brasileiro em Jogos Pan-Americanos, com nove medalhas de ouro. Além disso é também frequentador assíduo nas Olimpíadas, representando muito bem o Brasil e o Palmeiras. Ele sempre cita na mídia que é palestrino fanático.
No Pan do Rio ele até conta que suas cuecas do Palmeiras deram sorte (!), vejam só.
Além do Hugo, conheço muitos palmeirenses japas, e pelo nome vejo que alguns leitores que comentam aqui também são - Marcio Keiti, Ricardo Koiti, André Okuma, para citar alguns. Além do Ono, que escreve aqui também, e de mim mesmo - sim, eu sou sansei pra quem não sabe.
E por que tanto japonês palmeirense, se nostra squadra era o time da colônia italiana? A resposta vem pela história. Na época da Segunda Guerra, a colônia japonesa no Brasil foi perseguida tanto quanto a italiana (e a alemã também, diga-se) - inclusive clubes e agremiações nipônicas tiveram que mudar de nome e tudo. Exatamente como Palestra Itália teve que ser alterado para Palmeiras.
Torcer para o Verdão seria então algo como um símbolo contra a elite preconceituosa, oligopolista e bambi da época. E assim o Palmeiras se tornou o time dos italianos, dos nikkeis, dos nordestinos, dos caipiras, das várias raças e credos... Enfim, o time com a torcida mais diversificada de todas. Tem coisa mais brasileira que isso?
Minha priminha Carol, palmeirense como toda a família.
2 comments:
Achei muito bacana a homenagem à colônia nikkei e ao mesatenista Hugo Hoyama. E fiquei muito honrado em terem citado o meu nome no texto. Sou de Hortolândia-SP e moro atualmente em Campo Grande-MS. Há muitos descendentes palmeirenses por aqui. No dia do jogo contra o Cene, pela Copa do Brasil, foi uma loucura total pelas avenidas da cidade. Pena que eu não pude ir ao jogo. Um abraço.
Postar um comentário